Segunda-feira, 07 de Outubro de 2013

Logo, pela manhã, ao acordar, senti uma forte e inexplicável dor na perna esquerda. Parecia uma cãibra. Na cama, parecia não passar, resolvi levantar-me e fui ao WC. A partir daí, apaguei-me. Quando dei novamente por mim, estava caído no WC e a minha mulher telefonava para o 112 a pedir auxilio. Vieram os bombeiros Voluntários de Ermesinde, a quem agradeço pela rapidez com que o fizeram e cuidados numa primeira análise da situação.

Transportado de urgência para o Hospital de S. João, no Porto, onde cheguei cheio de dores abdominais e na perna esquerda, fui "agraciado" com a pulseira laranja, que me deu acesso a uma área, onde de imediato, fui atendido com profissionalismo e simpatia, por quem ali prestava serviço (médicas, enfermeiros e pessoal auxiliar).

Bem hajam.

De todas as vezes que, por motivos de saúde, tive de recorrer aos Serviços de Urgência do Hospital de S. João, como há cerca de um ano, quando no internamento na Unidade de AVC, tive tratamento profissional, reponsável e sentido humano. http://mdmag.blogs.sapo.pt/35877.html 

Quero aqui deixar bem expresso o meu agradecimento ao pessoal médico, de enfermagem e auxiliares que cuidaram de mim, pois, com profissionalismo cumprem o exercício das funções com humanização.

Aos políticos quero deixar um conselho: - Se não souberem fazer melhor, como já demonstraram nesta e noutras áreas, não façam nada, que é melhor para todos. Não estraguem o sistema público de saúde. Nós portugueses não lho perdoariamos. Temos orgulho nele e queremos que continue com profissionais em quem possamos confiar.





publicado por mdmag às 14:49
Segunda-feira, 24 de Setembro de 2012

Enfim … Agosto passou triste, sempre com preocupações devido a doenças de familiares. As férias previstas foram para o espaço.

Quando as coisas já se encontravam mais calmas, vem Setembro. Decorria com normalidade, começava-se novamente a pensar em férias. Eis que fico trôpego, como se tivesse andado nos copos. Em vez de férias, fui de visita ao Centro de Saúde, que por acaso é bem perto da minha casa.

O médico que me viu, a quem agradeço, não esteve com meias medidas. Já de "férias" para o H. São João, ele próprio tratou da viagem, com direito a “tinoni tinoni”. Entrada pela urgência. Atendimento rápido. Uma série de procedimentos médicos com direito a passeio com guia pelos corredores. A paisagem eram os tetos, pareceram-me em boa forma. Admitido para a unidade de AVC com direito a cama, mesa e roupa lavada e a uma série de cabos ligados ao corpo, para maior "conforto". Serviço completo, nem para banho ou fazer as necessidades saía da cama. Passado o perigo, tive direito, primeiro, a sentar-me na cama. De seguida, sempre acompanhado, pus os pés no chão para dar uns passos. Saí-me bem, passei no exame. Testadas as minhas capacidades cognitivas e motoras, passei com distinção. Feliz, já noite, regressei ao doce lar. Como gostei do hotel, nessa primeira noite em casa, não consegui dormir nem deixei dormir. Novamente para o H. São João. E, para matar saudades, passei lá o dia. Mais um bateria de exames. Confirmado o diagnóstico, tratado e medicado e já sem dores, regressei novamente ao doce lar. Ah! E com uma vantagem, posso ver televisão todo o dia sem necessidade de me levantar para ir ao WC.

Das duas vezes que tive de recorrer ao Serviço Urgência do Hospital de S. João, bem como no internamento na Unidade de AVC, tive tratamento  profissional, responsável e humanizado.

Quero aqui deixar bem expresso o meu agradecimento ao pessoal médico, de enfermagem e auxiliar de ação médica que me “aturou”, pelo profissionalismo e sentido humano com que exercem as funções e pelo cuidado demonstrado.

Deixo aqui, também, um apelo aos Srs. governantes: NÃO ESTRAGUEM O SISTEMA PÚBLICO DE SAÚDE. Nós portugueses temos orgulho nele e queremos que continue com profissionais em quem possamos confiar. 



publicado por mdmag às 11:34
Segunda-feira, 13 de Junho de 2011

Cinco deputados que estiveram pelo menos 12 anos no Parlamento reclamaram o subsídio de reintegração e pelo menos dois pediram a subvenção vitalícia após a dissolução da Assembleia da República, avança hoje a TSF, citando a secretaria-geral da Assembleia da República, que não divulgou a identidade dos deputados que o pediram”.

“O que poderá levar a que a verba de 604 mil euros prevista no orçamento do Parlamento para estes subsídios venha a ser reforçada”.


Económico
13/06/11 09:10

 

 Para uns, o país é mãe, para outros tantos, é madrasta. O país encontra-se à beira do colapso financeiro, não há dinheiro para acorrer às necessidades básicas de muitos que, por culpa de outros, não têm como suprir as necessidades mais elementares, como alimentarem-se. As disponibilidades económicas e financeiras do país esgotam-se nas mordomias concedidas a uma classe política que se julga a ela própria como merecedora e credora do país, por nada dar em troca. O descaramento e despudor são de tal tamanho que valem mais doze anos de parlamento a um qualquer deputado que quarenta anos de trabalho numa empresa, a um cidadão comum.

Veja-se o caso dos ex-combatentes que foram esquecidos pelo país porque a classe política dominante os varreu para debaixo do tapete. Os ex-combatentes foram para uma guerra que não escolheram fazer, deixaram a família, o emprego e os amigos. Ninguém lhes perguntou se a queriam fazer ou se estavam disponíveis. O poder político de outrora decidiu a guerra e mandou que a juventude a fosse fazer, com as consequências que são conhecidas. Aos que, de forma obrigatória, a fizeram, não lhes foi reconhecido qualquer mérito nem lhes foi concedido qualquer subsídio de reintegração. Só perderam, os que tinham emprego e sustentavam a família. Deixaram de o poder fazer porque perderam os salários para ganharem o mísero pré que lhes era pago no fim de cada mês, uma mão cheia de nada, que ainda mais vazia ficava depois dos descontos para o corte de cabelo, roupa de cama …, feitos a lápis na folha do pré.



publicado por mdmag às 12:57
Segunda-feira, 14 de Março de 2011

Chegaram ao princípio do fim, secaram, esgotaram ideias.

Teimosamente querem manter-se à tona, mas os flutuadores apodreceram, afundam e como ratos abandonam o barco.

Fazem de tudo para se vitimizarem, como se não fossem eles os agressores …

Como heróis de banda desenhada, num misto de arrogância travestida de humildade, julgam-se os salvadores e, por direito, os donos da pátria. Tomam decisões ao mais alto nível que afectarão todos os súbditos, sem que antes, como impõem as regras da democracia e do direito as dêem a conhecer ao mais alto magistrado e aos legítimos representantes deste povo de “bananos”.

De “bananos”! Sim, porque qualquer outro povo não teria tolerado as políticas de incompetência e falta de capacidade destes “Srs”. A falta de carácter intelectual e político é tanta que já se dão ao desplante de culpabilizarem outros pelas suas incapacidades na gestão da coisa pública.

Não me restam quaisquer dúvidas de que procuram a vitimização para se perpetuarem no poder, legitimando-o através do voto popular. Melhor não faria o amigo Hugo lá dos lados da América do Sul “diz-me com quem andas e eu te direi quem és”.



publicado por mdmag às 18:14
Sábado, 15 de Janeiro de 2011

Tenho sido observador atento do desenrolar da campanha eleitoral e sinto-me amesquinhado com a desfaçatez de alguns dos candidatos. Prometem tomar medidas. Sabem, em consciência, que não cabem nas competências do PR. Ou são ignorantes e desconhecem o conteúdo funcional do cargo a que se candidatam ou agem de má fé, enganando o povo. Ouvir candidatos fazer a apologia do sistema de segurança social, quando são apoiados pelo partido que mais tem atentado contra ele, que mais o tem descaracterizado com medidas antissocias, que retira direitos aos que trabalham, que prometeu 150 mil postos de trabalho, mas que, afinal, tem vindo oferecer desemprego e precariedade laboral, que faz cortes nas pensões, que muda as regras das reformas, que faz cortes salariais, que agrava impostos e contribuições … chegando ao ponto de, em praça pública, elogiar os seus algozes, é no mínimo revoltante.

Será que se convencem a eles mesmos que falam para ignorantes ou para um bando de bananos sem consciência cívica e política?

Tem-se falado de tudo nesta campanha menos de política. Também não é necessário dar a conhecer a ideia que cada um  dos candidatos propõe para o exercício do cargo. Afinal a escolha resume-se a Cavaco Silva e os outros. Cavaco Silva já nós conhecemos de há muito. Os outros não. Também não importa. Todos eles estão mais empenhados em falar do candidato Cavaco Silva do que de si próprios. Assim, resta-nos um candidato para que possamos ou não votar em consciência.

Não esqueçamos que ao direito de votar cabe o dever cívico de votar.

A construção da nossa cidadania não pode dar lugar à abstenção. Quem se abstém, deixa que outros decidam por si e sujeita-se ao resultado da votação que tem de aceitar, mesmo a contragosto.



publicado por mdmag às 12:52
Domingo, 05 de Dezembro de 2010



publicado por mdmag às 12:38
Segunda-feira, 11 de Outubro de 2010

Querem ser corajosos … então, ajam de outra forma. Posso-lhes deixar algumas dicas:

  • Não permitir acumulações de pensões nem de vencimentos. Nenhum trabalhador deste país consegue, ao longo da vida útil, acumular duas pensões, pois, se tem de ter 40 anos de descontos para ter direito a uma pensão de reforma, como se justifica que haja quem acumule duas, três ou mais. Para ter direito a duas, se começasse a trabalhar ao nascer, com 0 anos, teria a primeira aos 40 anos e a segunda aos 80 anos de idade, a terceira aos …, é só fazer as contas, como disse o outro, o tal da falha no PIB, o que conduziu o país para o pântano… Presumivelmente, foi a partir daí, por não se saber matemática, que o país entrou em derrapagem.
  • Cortar com os subsídios e benefícios fiscais que as Fundações enfardam. Nem mais um cêntimo para as Fundações. Quem as detém que as sustentem.
  • Pôr fim às empresas autárquicas. As câmaras municipais que administrem os bens que detêm, como o faziam antigamente. Quanto não se pouparia em dirigentes, assessores, funcionários e desmultiplicação de funções, em espaço físico com rendas absurdamente elevadas e incomportáveis para o erário público.
  • Acabar com todos os institutos públicos e direcções gerais desnecessárias. Neste capítulo, deveria haver uma reformulação geral do próprio Estado. Por ventura, não necessitaríamos de tantos ministérios e secretarias de Estado, assessores, assessores de assessores e apêndices.
  • Pôr fim aos pedidos de pareceres aos gabinetes de advogados, de engenheiros, de arquitectos, de economistas, e … O Estado tem muita gente capaz e com qualificação para os emitir. Meus senhores, quanto não se pouparia?

Muitas mais dicas poderia aqui deixar, mas julgo que para endireitar as contas e credibilizar o Estado, estas bastariam. É só fazer as contas.

Com a coragem que tiveram, demonstrada no vídeo que se anexa, não tenham dúvidas, Portugal caminha, a passos largos, para o abismo.




publicado por mdmag às 13:48
Domingo, 10 de Outubro de 2010

As medidas de austeridade deixaram-me impressionado com a coragem do Governo quando anunciou, para o OE de 2011, cortes nos salários dos funcionários públicos e aumento da carga fiscal. Não há dúvida que correu sérios riscos ao sujeitar-se a uma guerra com tomates ou ovos podres. Mais uma vez, dividiu para reinar. Conseguiu o apoio de parte dos trabalhadores do sector privado contra os fp. Então, não é que esses malandros estavam a auferir salários que não mereciam! …Não conseguiu o apoio de todos porque, neste país, há gente inteligente e esclarecida. Bem-hajam.

Foi igualmente, o governo, muiiiiiiiito … corajoso ao anunciar o fim das acumulações. Sim, tão corajoso que logo recuou neste propósito. O sinal que me transmitiu foi o de que, com os senhores da política e seus protegidos, não se “brinca”. Se não fosse permitido acumular pensões de reforma e vencimentos, porventura as finanças do país melhorariam qualquer coisa. Isto para não falar também no número de desempregados que diminuiria. Como dizia o outro, por acaso também socialista, é só fazer as contas. Quantos pululam por este país que, em funções públicas, acumulam pensões, vencimentos e subsídios de toda a ordem! Não deixemos de fora os que no sector empresarial do Estado, de igual modo, auferem chorudos rendimentos mensais. Para muitos tem sido um fartote.

 



publicado por mdmag às 17:49
Sábado, 25 de Setembro de 2010

Chegou a hora da exigência. O país está à beira do precipício, um passo em frente e estatela-se bem lá no fundo, sem conserto. É a nós cidadãos comuns que cabe a tarefa de o deter e fazer marcha atrás para evitar a queda. Não podemos continuar a tolerar o esbanjar dos dinheiros e bens públicos. A crise a que conduziram o país tem responsáveis e não é difícil encontrá-los para lhes assacar as responsabilidades que lhes cabem por terem tomado decisões levianamente. Como cidadão, não compreendo a prioridade de certos investimentos, como por exemplo o TGV, o aeroporto de Lisboa e a abertura de mais auto-estradas. Não compreendo igualmente o critério e a necessidade de certas nomeações de assessores, administradores para empresas públicas e para lugares de topo da administração pública. E ainda menos compreendo, quando me dou ao trabalho de ler o curriculum vitae dos nomeados e constato que não tem experiências anteriores, alguns acabaram de sair dos bancos das universidades, onde foram alunos medianos ou medíocres, tendo como mais-valia o facto de terem pertencido a associações de estudantes. Outros, apenas, tiveram cargos partidários. A tudo isto acresce o facto de que a estes senhores são pagos vencimentos muitas vezes superiores aos que os nomearam. São-lhes atribuídas outras mordomias (prémios, subsídios, carro, telemóvel …) que nos fazem corar de revolta por ver o quanto mal gasto é o nosso dinheiro.

É revoltante o número de instituições que vão “mamar” ao OE, sendo que a grande maioria ninguém sabe o que são e o que fazem, refiro-me a institutos públicos, a empresas públicas, empresas autárquicas e a fundações (evidentemente que excluo as de utilidade pública sustentadas apenas por dinheiros privados). Temos que despertar e estar atentos porque, amanhã, podemos acordar e encontrar o país no fundo do precipício, já sem conserto e com a senhora Angela Merkel a dar-nos ordem e a exigir, quem sabe, as nossas ilhas ou até o Algarve como forma de pagamento da dívida e dos favores.

Deixemo-nos de brincadeiras e hipocrisias e passemos a acção, exigindo:

  • Que não sejam impostos mais sacrifícios aos mais desfavorecidos, aos que não têm como se defender e a todos os que não contribuíram para o agravamento da crise.
  • Que não haja mais aumentos de impostos e retirada de benefícios.
  • Que o OE não sustente mais institutos, empresas públicas e fundações que não servem para nada e não acrescentam valor ao país.
  • Que não se gaste nem mais um cêntimo em projectos megalómanos que, de manhã, são para concretizar, a meio do dia já nem por isso e ao fim do dia adiados para mais tarde.
  • Que os responsáveis pela governação governem com verdade, competência e sentido da responsabilidade em vez de andarem sempre com manobras de diversão, tentando ocultar a incapacidade para gerirem os bens públicos.
  • Que não haja mais nomeações que tenham na sua génese, apenas, a argola a que o burro se encontra preso.

Se houver coragem para acabar com as mordomias das nomeações de assessores, administradores, institutos, empresas públicas, fundações e obras desnecessárias o país não cai no precipício e tem condições para seguir em frente sem hipotecar o futuro das gerações vindouras.

Temos que estar alerta para exigir seriedade e trabalho daqueles que voluntariamente se disponibilizaram para gerir a coisa pública e também para os que na AR têm como trabalho fiscalizar a acção daqueles.

Se todos quisermos e nos empenharmos, Portugal tem futuro e, se assim não for, um dia destes ao acordar Portugal “já era”.



publicado por mdmag às 16:24
Segunda-feira, 13 de Setembro de 2010

Durante as férias visitei quatro países e sete cidades.

Junto uma foto de cada cidade.

 

BARCELONA
MARSELHA
GÉNOVA (podem ver-se as famosas janelas pintadas)
NÁPOLES
PALERMO
TUNIS
PALMA DE MAIORCA



publicado por mdmag às 13:51
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